Diga sim à leitura!

Não é de hoje que sabemos que os jovens não têm o costume de ler. Muitos afirmam que é um hábito chato, desnecessário, que têm coisas melhores pra fazer, mas não reconhecem a importância da leitura. Além da leitura, tem também a vontade de adquirir conhecimento, saber das notícias do mundo atual, que é mínima. Assistir ou ler um jornal é o tipo de atitude que a grande maioria dos jovens não tem.

         No Brasil, precisamos admitir que a leitura não é incentivada. Nas escolas os alunos ainda são obrigados a ler uma média de três ou quatro livros por ano, mas isso não significa que eles realmente leiam, já que muitas obras literárias importantíssimas são resumidas de forma pobre se tornando apostilas ou resumos, e podem ser encontrados em qualquer lugar, principalmente onde a maior parte dos jovens estão: a Internet. Nesse ponto, podemos citar a importância em se trabalhar com a tecnologia a favor das aulas, as quais podem tornar-se mais atrativas para crianças e adolescentes se estiverem ligadas com os novos meios de comunicação.

        Atualmente, com relação a literatura destinada à adolescente, o principal erro é o fato de os escritores subestimarem a inteligência dos mesmos. Como a sociedade espera jovens inteligentes e que entendam da política mundial, se apenas fornecem livros sobre vampiros e coisas sobrenaturais? Como podemos conquistar o desenvolvimento sem preparar adequadamente nossos jovens para um mundo em que a informação, em todas as áreas do conhecimento humano, será um diferencial decisivo para delimitar o grau de independência e competitividade dos países, empresas, instituições e, sobretudo, do indivíduo? É necessário informação, livros que os incentivem não só a usar a imaginação, mas também incentivem a pensar, a opinar, a procurar entender mais o mundo que no qual vivemos.